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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Vendas de Natal crescem abaixo da expectativa



Aumento de 5% não supera marca de 2011. Previsão era de 9%.
Há pouco mais de uma semana do Natal, já é possível calcular o desempenho obtido pelo comércio em torno da data mais importante para o varejo. Em pesquisa encomendada pela Associação Comercial do Paraná (ACP), o Instituto Datacenso constatou o crescimento médio de 5% nas vendas natalinas em comparação com o mesmo período do ano passado.
Na pesquisa anterior, realizada no começo de dezembro, a expectativa dos comerciantes era alcançar a marca de 9%, percentual superior ao de 2011, quando as vendas cresceram 6% em relação a 2010. Foram entrevistadas 400 pessoas (200 comerciantes e 200 consumidores) nos dias 26 e 27 de dezembro.
A cautela na contratação de funcionários temporários por parte dos empresários e o destino dado ao 13° salário pelos consumidores indicaram uma pequena retração na economia. Grande parte dos lojistas (68%) não contratou funcionários temporários para o Natal, mantendo o mesmo índice do ano passado. Dos 32% que optaram pelo recrutamento, a média foi de apenas três trabalhadores. Segundo os consumidores, a principal função do 13° salário foi o pagamento das contas, em 34% dos casos. Para 20%, a renda foi destinada às compras em geral, enquanto 10,6% utilizaram o dinheiro para quitar dívidas antigas. Somente 6,8% pouparam a quantia.
Para atrair a clientela durante a semana natalina, 60% dos comerciantes preparam alguma promoção especial, com destaque para os descontos no pagamento à vista (42%), promoção de produtos (15%), divulgação na mídia em geral (13%) e distribuição de brindes (9,2%).
Por sua vez, o consumidor curitibano gastou em média R$ 425 com os presentes, o que corresponde a cinco itens no valor de R$ 85. A quantia foi superior aos R$ 78 previstos no começo de dezembro.  As lembranças mais citadas foram roupas e acessórios (32%), brinquedos (20%), calçados (14%), perfumes e cosméticos (9%) e celulares/smartphones (6%).
As principais formas de pagamento utilizadas pelos consumidores foram à vista em dinheiro (61%) e parcelado no cartão de crédito (19%).

Fonte: ACP