Segundo o Instituto Akatu,“estima-se que o mundo consuma 20% a
mais em
recursos naturais do que a Terra consegue renovar. Em 40 anos, o
gasto
mundial com compras de produtos e serviços domésticos passará de 5
trilhões de dólares anuais para 20 trilhões de dólares. Nesse ritmo, serão
necessários insumos de quatro planetas para suprir o consumo da
humanidade
nos padrões dos países de Primeiro Mundo”.
O consumismo faz mal não só para sua conta
bancária, mas também para o planeta! Já parou para pensar sobre isso?
Sustentabilidade é assunto importante e bastante discutido por instituições
sérias. Ouvimos, concordamos e chegamos a ficar preocupados por uns momentos,
mas será que em nosso cotidiano levamos uma vida sustentável?
Infelizmente, acho que estamos longe do ideal – e
eu me coloco na fatia da população que precisa aprender mais sobre as
condutas sustentáveis. Então, por onde começar? Como de costume, pela
reflexão…
Verifique abaixo algumas atitudes
sustentáveis extraídas do site Akatu e
faça uma análise de como você lida diariamente com essas questões:
·
Tome banho mais rápido;
·
Não deixe a torneira aberta ou
pingando enquanto escova os dentes;
·
Programe sempre as compras de
alimentos;
·
Varie seu cardápio de frutas e
legumes, isso estimula a diversificação de cultivos agrícolas gerando mais
renda ao produtor além de melhorar o solo. Sua saúde também agradece a
variedade de nutrientes ingeridos;
·
Faça de sua festa uma comemoração
sustentável. Para isso planeje! Segundo o Instituto, cada evento provoca um
impacto ambiental extraordinário, com enorme consumo de água, energia e
recursos naturais;
·
Atenção ao consumo sem necessidade.
Vale os 3Rs: reduza, reutilize e recicle;
·
Não compre produtos piratas;
·
Dê atenção às moedas;
·
Pare de fumar;
·
Incentive pessoas a pararem de fumar;
·
Não deixe os aparelhos em stand by;
·
Desligue seu computador quando não
estiver usando;
·
Ande de bicicleta;
·
Não jogue óleo na pia;
·
Reutilize a água da máquina de lavar
para limpar o quintal e a calçada;
·
Use sacolas retornáveis;
·
Separe seu lixo.
Mudança de hábito requer paciência e
disciplina.
Comece pelas atitudes mais simples e vá adotando
outras práticas pouco a pouco. Ensine seus filhos a cuidarem do planeta
através das sugestões acima, mas através do seu exemplo. Utilize os momentos
de compra para ensiná-los sobre o consumo consciente como forma de gerar
saúde financeira e ambiental.
Para construir um futuro mais sustentável é
necessário que cada um de nós faça sua parte. O desafio para o país é grande,
requer sérias decisões políticas e muita boa vontade por parte dos
empresários. Quando a maioria da população adotar práticas mais conscientes,
veremos uma mudança de comportamento iniciada na base e tendo desdobramentos
na política como um todo. Afinal, vivemos em uma democracia.
|
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Condutas sustentáveis: é preciso aprender e colocá-las em prática
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Mais da metade dos brasileiros está na classe média
Pesquisa classifica como classe média quem vive em famílias com renda per capita mensal entre R$ 291 e R$ 1.019 e tem baixa probabilidade de passar a ser pobre
20/09/2012 | 13:26 | AGÊNCIA BRASIL
Mais da metade da população brasileira (53%) faz parte da classe média, o que significa um total de 104 milhões de brasileiros. Nos últimos dez anos, foram 35 milhões os brasileiros incluídos na classe média. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (20) pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, no estudo Vozes da Classe Média.
A pesquisa classifica como classe média os que vivem em famílias com renda per capita mensal entre R$ 291 e R$ 1.019 e tem baixa probabilidade de passar a ser pobre no futuro próximo.
De acordo com o estudo, a expansão desse segmento resultou de um processo de crescimento do país combinado com redução na desigualdade. A estimativa é que, mantidas a taxa de crescimento e a tendência de queda nas desigualdades dos últimos dez anos, a classe média chegue a 57% da população brasileira em 2022.
Os dados indicam que a redução da classe baixa foi mais intensa do que a expansão da classe alta. De 2002 a 2012 ascenderam da classe baixa para a média, 21% da população brasileira, enquanto da classe média para a alta ascenderam 6%.
O ministro da SAE, Moreira Franco, destacou o importância do crescimento da classe média para movimentar e impulsionar a economia do país, pois essa fatia da população responde por 38% da renda e do consumo das famílias. “Em torno de 18 milhões de empregos foram criados na última década, esses empregos formais foram associados a uma política adequada de salário mínimo que deu ganhos reais acima da inflação aos brasileiros”, disse Franco.
O crescimento da renda da classe média tem sido maior do que o do restante da população, de acordo com os dados apresentados no estudo. Enquanto na última década a renda média desse segmento cresceu 3,5% ao ano, a renda média das famílias brasileiras cresceu, no mesmo período, 2,4% ao ano.
“A classe média brasileira vai movimentar em 2012 cerca de R$ 1 trilhão”, estimou Renato Meirelles, do instituto de pesquisa Data Popular, que participou da elaboração do estudo.
O estudo usa como base dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Instituto Data Popular.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Greve nos bancos vai se estender até a semana que vem, diz sindicato
"A
possibilidade de a greve acabar nesta semana é nenhuma", diz Carlos
Cordeiro, coordenador do comando de greve
19/09/2012 | 16:58 | FOLHAPRESS
Diante do silêncio da Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban) em relação à greve dos bancários, o presidente da
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do comando nacional dos bancários, Carlos Cordeiro, diz que a paralisação vai se estender até a
próxima semana. "A possibilidade de a greve acabar nesta semana é
nenhuma", diz Cordeiro. "Mesmo que a Fenaban nos convocasse hoje
(quarta) para uma negociação, teríamos de chamar o comando nacional. Como eles
não convocaram, a greve vai continuar até sexta-feira".
O
coordenador do comando da greve diz que, a cada dia que a entidade dos bancos
não se pronuncia, a greve se estende. "Se amanhã eles não nos chamarem
para a negociação novamente, a greve se estende para segunda e assim por
diante. Imagino que essa greve vai entrar pela semana que vem com a imobilidade
da Fenaban".
Segundo
Cordeiro, embora a Contraf-CUT não tenha fechado o balanço da paralisação em
todo o país nesta quarta-feira (19), a greve cresceu em relação a terça e tem
mobilizado mais pessoas que em 2011, quando durou 21 dias. "[2012] Aponta
para uma greve longa como no ano passado. Pode durar mais de 21 dias se
perdurar a posição intransigente da Fenaban."
Levantamento
do sindicato dos bancários divulgado ontem disse que a greve fechou 5.132
agências e centros administrativos dos bancos neste ano, contra 4.191 no ano
passado.
Reivindicações
A
categoria decidiu fazer uma greve por tempo indeterminado para pedir 10,25% (5%
acima da inflação) de reajuste, entre outras reivindicações. Os bancos
ofereceram só 6% (0,58% acima da inflação). As negociações estão interrompidas
e não há previsão de retomada, segundo os trabalhadores e os bancos.
De
acordo com os bancários, a paralisação começou mais forte neste ano do que no
ano passado, quando 4.191 agências foram fechadas no primeiro dia de greve. A
greve no ano passado durou 21 dias e o bancários acabaram aceitando reajuste de
9% (1,5% acima da inflação). Foi a maior paralisação desde 2004.
Em
São Paulo, cerca de 20 mil bancários cruzaram os braços, segundo o sindicato
dos bancário de São Paulo e Osasco --14,45% do total de 138 mil trabalhadores
da região. "Fomos muito bem no primeiro dia de greve. Amanhã vamos
estender o movimento a outras regiões", disse Juvandia Moreira Leita,
presidente do Sindicatos dos Bancários de São Paulo.
Outro lado
"Estamos
abertos para retomar as negociações, mas não oferecemos 6% para chegar a 10%.
Queremos fechar um acordo que esteja de acordo com a realidade atual",
disse Magnus Apostólico, diretor da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).
Com
a paralisação, a Febraban orienta os clientes a procurar um canal alternativo
para realizar os serviços durante o período de greve.
Segundo
a entidade, o consumidor deve ver se há a disponibilidade de fazer as operações
por meio de caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking (banco no celular),
telefone e correspondentes bancários --casas lotéricas, agências dos Correios,
redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Saques
Caso
o cliente queira fazer saques acima de R$ 1.000 - o máximo permitido por dia em
caixas eletrônicos -, poderá fazer transferências por meio de DOC (o documento
de crédito) ou TED (transferência eletrônica disponível) nas próprias máquinas,
pela internet, pelo telefone e até mesmo no aplicativo do banco pelo celular.
Por
meio dessas operações, é possível realizar transferências envolvendo dois
bancos distintos.
Segundo
o Procon-SP, nesses casos pode haver ainda atendimento emergencial nas agências
ou o banco pode aumentar o limite de saque nos próprios caixas eletrônicos.
Se o cliente tiver algum prejuízo em virtude de não
conseguir sacar o valor que precisa, poderá acionar o banco posteriormente, já
que a entidade é a responsável pelos danos causados em função da interrupção
dos serviços.
Caso o consumidor solicite uma alternativa de pagamento e as empresas não a disponibilizem, ele deve documentar a tentativa frustrada de quitar o débito, podendo registrar uma reclamação junto ao Procon.
Caso o consumidor solicite uma alternativa de pagamento e as empresas não a disponibilizem, ele deve documentar a tentativa frustrada de quitar o débito, podendo registrar uma reclamação junto ao Procon.
De
acordo com a entidade, o consumidor não pode ser prejudicado por problemas
decorrentes da greve, uma vez que a responsabilidade do banco pelos prejuízos
causados aos consumidores decorre do risco de sua atividade e não pode, a
pretexto de greve, ser repassado ao consumidor.
PIS, FGTS e seguro-desemprego
A Caixa Econômica Federal diz que disponibilizará toda a sua rede de agências, casas lotéricas, postos de atendimento bancário, terminais de atendimento eletrônico e correspondentes bancários para garantir o atendimento durante a greve.
A Caixa Econômica Federal diz que disponibilizará toda a sua rede de agências, casas lotéricas, postos de atendimento bancário, terminais de atendimento eletrônico e correspondentes bancários para garantir o atendimento durante a greve.
No
caso de saque de seguro-desemprego, PIS e FGTS, o trabalhador poderá fazer as
operações em um casa lotérica ou em um correspondente bancário.
Em
caso de novos pedidos, a trabalhador terá que procurar uma agência aberta ou,
caso não encontre, deverá entrar em contato com a Caixa para buscar uma forma
alternativa.
Atendimento nas lotéricas
O atendimento nas lotéricas é feito das 8h às 18h,
exceto nas localizadas em estabelecimentos como shoppings e supermercados, que
costumam ficar abertas até as 19h ou até o horário estipulado pelo regulamento
interno dos locais.
Boletos bancários da Caixa Econômica Federal podem ser pagos em qualquer dia do mês. Já as contas emitidas por outros bancos só são aceitas pelos atendentes das lotéricas se estiverem dentro do prazo de vencimento e se não ultrapassarem valores maiores do que R$ 700.
Boletos bancários da Caixa Econômica Federal podem ser pagos em qualquer dia do mês. Já as contas emitidas por outros bancos só são aceitas pelos atendentes das lotéricas se estiverem dentro do prazo de vencimento e se não ultrapassarem valores maiores do que R$ 700.
sábado, 15 de setembro de 2012
Caixa anuncia programa que permite adiar prestação por um mês
Cliente pode "pular"
pagamento de prestação mensal, retomando a quitação no mês seguinte, sem
encargos. Caixa estima que sete milhões de clientes possam ser beneficiados
A Caixa Econômica
Federal lança, na segunda-feira (17), a campanha “Crédito com Pausa”,
que permite ao cliente “pular” o pagamento de uma prestação mensal, retomando o
pagamento no mês seguinte, sem multas ou encargos. O objetivo da iniciativa é
facilitar a reorganização financeira de famílias e empresas com dificuldades
financeiras momentâneas.
Segundo a caixa, a prestação que deixou
de ser paga por meio do programa permanecerá no saldo remanescente da dívida e,
em consequência disso, haverá o acréscimo de um mês no prazo da operação. O
cliente pode “pular” uma prestação a cada 12 meses.
Todas as linhas de crédito com o selo
“Tem Pausa” farão parte da campanha, que engloba produtos como crédito pessoal,
CDC, capital de giro, financiamento de veículos e crédito habitacional. Para
aderir, o cliente precisa estar adimplente e ter pago pelo menos três
prestações consecutivas em operações comerciais e 11 prestações em contratos
habitacionais.
A caixa estima que cerca de sete
milhões de clientes podem ser beneficiados pela campanha: 5,4 milhões de
pessoas que fizeram empréstimos comerciais e 1,6 milhão em clientes de créditos
habitacionais.
Em nota, o presidente
da Caixa, Jorge Hereda, destaca o caráter social da iniciativa,
que, segundo ele, contribui para o crescimento sustentado do crédito no país.
“No contexto da reeducação financeira e reorganização financeira das famílias,
o ‘Crédito com Pausa’ é um respiro, um fôlego que, em momentos de imprevistos,
pode ser um enorme diferencial para equilibrar o orçamento familiar ou da
empresa”, disse.
A campanha terá
duração de 24 meses. A partir da próxima segunda-feira (17), os clientes
interessados poderão procurar as agências da CAIXA ou o Telesserviço, pelo
número (0800 726 0222). No caso das empresas, a solicitação deverá ser feita
somente nas agências.
Fonte:
Gazeta do Povo
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
10 Dúvidas comuns sobre empréstimos bancários
1. O que é empréstimo bancário?
É um tipo de contrato entre um cliente (você) e a
instituição financeira (o Banco) pelo qual o cliente recebe uma quantidade de
dinehiro que deve ser devolvida para o Banco no prazo acordado, adiconando os
juros acertados. Neste tipo de operação não existe um destino específico para
os fundos emprestados.
2. O que é financiamento?
É outro tipo de contrato entre uma instituição
financeira e o cliente, mas, neste caso, há sim uma destinação específica (por
exemplo, a compra de um carro ou casa).
3. O banco tem a obrigação de outorgar empréstimo
bancário ou financiamentos?
Não, já que cada instituição financeira estabelece
as normas para concessão ou não dos mesmos.
4. Pode-se quitar de maneira antecipada empréstimos
e financiamentos?
Sim, o Conselho Monetário Nacional garante o
direito à liquidar antecipadamente, com a devida redução de juros, qualquer
empréstimo bancário ou financiamento. Pode ser pago com recursos próprios ou
com transferência feita por outro banco qualquer operação de crédito ou de
arrendamento mercantil contratadas com cooperativas de crédito, bancos ou
outras instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central (exceto as
administradoras de consórcios).
5. É vantajoso quitar uma dívida com recursos que
serão transferidos de outra instituição?
Tem que verificar quais são as condições do novo
contrato, inlcuindo tipo e número de prestações, juros, tarifas, etc. para o
empréstimo.
6. Existe limite para as taxas de juros aplicadas?
Não. As taxas de juros dependem do mercado e variam
de instituição para instituição.
7. O que significa Custo Efetivo Total (CET)?
CET, o Custo Efetivo Total, é o custo total de uma
operação de empréstimo (como ser um empréstimo bancário) ou de financiamento. o
CET se expressa como taxa percentual anual, já incluidos todos os encargos e
despesas das operações.
8. Pode-se saber o valor do saldo devedor para
liquidação antecipada?
A instituição que originalmente realizou a operação
de crédito tem a obrigação de informar ao cliente qual é o valor do saldo para
quitação antecipada, possibilitando também a conferência da evolução da dívida
do seu empréstimo bancário.
9. Está correto que me cobrem tarifas para a
transferência de operações de crédito de uma instituição para outra?
Não. Dita prática é vedada.
10. Podem me cobrar tarifas pela liquidação antecipada?
Se o contrato é anterior ao 10 de dezembro de 2007
e dita situação foi contemplada no contrato, existe a possibilidade que sim
possa ser cobrada uma tarifa. Para datas posteriores, não é permitida dita
cobrança.
Fonte: Ministério da Fazenda e Banco Central do
Brasil
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Pagamento de dívidas???
A partir do momento que você pagou sua dívida no banco, na loja etc, ele (a) tem a obrigação de comunicar ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e/ou) à Serasa que você não é mais devedor e seu nome deve ser retirado da lista de devedores. O prazo máximo para que isto aconteça é de cinco dias. Entretanto, para ter certeza se essa providência foi adotada, após o pagamento da dívida, você pode informar-se no posto do SPC ou da Serasa mais próximo de sua casa, sem pagar nada por isso.
Em outras palavras, a entidade deve limpar seu nome assim que for comunicada de que você pagou o que devia. Por precaução, ao quitar sua dívida, é recomendável pedir que a solicitação da baixa na Serasa ou no SPC seja mencionada no recibo que comprova que a dívida foi liquidada.
Paguei minha dívida, mas meu nome continua sujo. O que eu faço?
Você quitou sua dívida, mas o seu nome continua no cadastro do SPC ou da Serasa, então verifique quem não cumpriu sua parte na obrigação de limpar o seu nome, para que você possa exigir as devidas providências. Para isso, entre em contato com o banco ou estabelecimento em que você quitou a dívida e certifique-se se eles notificaram a entidade em que seu nome está cadastrado (SPC ou Serasa). Se esta notificação foi feita, a partir daí cabe ao SPC e/ou à Serasa limpar seu nome.
Assim, se você quitou uma dívida que tinha em um banco, por exemplo, e este ainda não comunicou à Serasa, você deve enviar ao banco uma carta protocolada estipulando um prazo de uma semana para que ele faça isso. Mas se o banco já notificou a entidade, então envie a carta protocolada com o mesmo prazo à entidade em questão. Se o seu nome não for retirado do cadastro de devedores, você pode entrar com uma ação por danos morais contra o responsável.
Parcelei minha dívida, meu nome é retirado do SPC assim que é feito o acordo ou só após o pagamento de todas as parcelas?
Essa decisão fica por conta do credor. Se ele quiser tirar seu nome no SPC ou da Serasa assim que vocês fizerem o acordo de parcelamento da dívida nada o impede. No entanto, ele tem a obrigação de fazer isso quando você terminar o pagamento. Afinal a dívida só será considerada quitada após o pagamento de todas as parcelas.
Aos 22 anos, CDC ainda é pouco usado
Pesquisa
da FGV mostra que brasileiros conhecem o Código de Defesa do Consumidor, mas
não costumam usá-lo por motivos como vergonha
O Código
de Defesa do Consumidor, que completou 22 anos de vigência na última semana, é
conhecido por mais de 70% dos brasileiros, mas isso ainda não se refletiu na
busca plena pela concretização desses direitos. De acordo com a pesquisa O
Brasileiro e o Código de Defesa do Consumidor, realizada pela Escola de Direito
do Rio de Janeiro da Fundação Getúlio Vargas (FGV Direito Rio), seis em cada
dez consumidores deixam de reclamar nos órgãos de defesa quando enfrentam
problemas de consumo ou não ficam satisfeitos com um produto ou serviço
adquirido.
Entre os
motivos apontados para não reclamar, 37% dos consumidores avaliam que “não
compensa”, 31% dizem que “demora muito” e 8% dizem que “sentem vergonha” em
reclamar. O nível de consciência também está relacionado aos índices de renda e
de escolaridade dos consumidores. Os consumidores de baixa renda que declaram
nunca reclamar é de 36%, pouco mais que o dobro dos de alta renda (17%).
Para o
coordenador da pesquisa e professor de Direito do Consumidor na FGV Ricardo
Morishita, o resultado indica que o consumidor avalia a dificuldade de acesso
aos órgãos de defesa e o valor do produto ou do dano sofrido. “A vida nas
cidades tem feito com que o tempo seja um recurso cada vez mais escasso. O
consumidor sabe que foi lesado, mas pesa o tempo e o valor e calcula o
custo-benefício para ver se vale a pena ou não registrar uma reclamação. Muitas
vezes, o consumidor acaba optando simplesmente por guardar a insatisfação”,
avalia.
Segundo
ele, nesses 22 anos o CDC introjetou a noção do direito na relação de consumo.
“Nós achamos isso realmente notável. Claro que gostaríamos de estar em outro
patamar, mas esse avanço foi muito importante para a sociedade brasileira”.
Empresas
O
levantamento também aponta o impacto do CDC para quem está do outro lado do
balcão. A pesquisa ouviu os responsáveis pelo departamento de atendimento ao
consumidor de 100 empresas listadas dentre as 1 mil “Maiores e melhores
empresas do Brasil”.
Para 91%
das empresas, o CDC é classificado como bom ou muito bom. Mas, questionados
sobre as conseqüências da aplicação do código para a situação financeira da
empresa, quase a metade dos entrevistados (45%) apontou como um custo e apenas
23% disse que representava lucros.
Na
avaliação dos índices das reclamações de hoje com o de cinco anos atrás, 65%
das empresas consideram que houve melhoria na qualidade de produtos e serviços.
As empresas também apontam a contribuição do código para um atendimento mais
eficaz, no aprendizado com as reclamações passadas e na melhoria de treinamento
e tecnologia das empresas.
Para a
coordenadora da pesquisa e coordenadora do Núcleo de Pesquisa do Centro de
Justiça e Sociedade da FGV, Fabiana Luci, ainda há espaço para as empresas
melhorarem nesse quesito. “Pouco mais da metade das empresas promoveu algum
treinamento relacionado ao atendimento dos consumidores junto aos seus
funcionários nos últimos 12 meses, sendo que apenas 13% focaram na melhoria do
atendimento telefônico e 6% em treinamentos específicos ao CDC”, aponta.
A
pesquisa mostra que focar na melhoria dos produtos e serviços diminui a
probabilidade do surgimento de problemas. “Mas é preciso também focar em
melhorias no atendimento uma vez que algum problema venha a ocorrer. E para
isso o treinamento da equipe é fundamental”, ressalta.
Fonte: FGV Direito Rio.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Dívidas acumuladas: o que fazer?
Muita
gente se pergunta como proceder para começar a organizar a vida financeira e,
por vezes, desanima quando lembra das dívidas que ficaram para trás, com
valores cada vez mais altos e que parecem ser impagáveis. Como este obstáculo
tem sido o problema, mas comum, de quem quer mudar a condição financeira,
apresentamos um passo a passo de negociação dos valores devedores.
- Não
importa quanto seja o valor das dívidas acumuladas, é sempre
possível buscar uma redução com o credor, desde que seja feita uma proposta
confiável e passível de ser concretizada. A Reabilite Reabilitação de Crédito
realiza este “elo”, o canal de contato com o credor, procurando realizar um
acordo que se encaixe nas suas possibilidades reais de pagamento. Como exemplo,
se o valor da sua dívida é de mil reais, propomos algo que caiba no seu
orçamento com viabilidade: uma entrada de R$ 100 (10% do valor) e 18 parcelas
de R$ 50 com data certa para pagamento, que deve ser obedecida tanto para dar
credibilidade a negociação quanto para auxiliar na autodisciplina, fundamental
para quem quer ter prosperidade financeira.
- Não
deixe o tempo passar ou a vergonha prevalecer: procure nossa empresa, entre em
contato conosco, o quanto antes e deixe claro seu interesse em quitar a dívida.
Há pessoas que fazem a proposta para negociação e começam a postergar o
"momento de decisão", sempre estamos à disposição para eventuais
questionamentos. Lembre-se que, mesmo com as dívidas, você é digno de respeito
e fará o mesmo com seu credor. Qualquer tentativa de intimidação por qualquer
uma das partes envolvidas é passível de processo civil.
- Analise
formas de fazer um dinheiro extra para a quitação das dívidas, mas deixe de
lado a idéia de pegar empréstimo para pagar os volumes
atrasados, para que o novo empréstimo não seja mais um a integrar o montante
das dívidas... mas há uma exceção: quando é possível conseguir uma linha de
empréstimo com juros bem mais baixos e assim consolidar a dívida. Isso é viável
quando são pagos atrasados de cartão de crédito, cheque especial e outros
pagamentos em dívida que sofrem juros e taxas de mora altos. Calcule quanto
será necessário e busque o empréstimo mais barato e use o dinheiro única e
exclusivamente para este fim, lembrando que dali por diante o novo empréstimo
deverá ser priorizado o pagamento para evitar novo descontrole.
- Lembre
que é preciso poupar sempre, mesmo quando há
dívidas presentes. Ao receber dinheiro, tire para guardar 5% do valor, pois se
você deixar para poupar somente quando puder, dificilmente isso acontecerá. É
comum ouvir pessoas dizendo que irão poupar "quando o dinheiro
sobrar", o que não irá acontecer, pois dinheiro não sobra...
- E por
fim, pense que a negociação de sua dívida é algo que interessa principalmente a
você, mas se reflete em toda a sociedade, pois é uma iniciativa ética,
responsável e que reforça para você mesmo o seu potencial pessoal de
cumprimento de seus compromissos e objetivos. Será um grande prazer e
satisfação a Reabilite Reabilitação de Crédito ajudar na solução de seus
problemas financeiros e no seu aprendizado pessoal, financeiro, e de cidadania.