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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Anotação de título protestado



Se, por qualquer motivo, uma pessoa deixar de pagar uma dívida assumida e quem concedeu o crédito protestar o débito em cartório, é necessário efetuar o seguinte processo:
  • Dirigir-se ao cartório que registrou o protesto e solicitar uma certidão negativa, a fim de obter os dados de quem o protestou;
     
  • Comunicar-se com quem o protestou, regularizar o débito, recuperar o titulo original, ou pedir uma carta de anuência indicando que a dívida foi regularizada;
     
  • Reconhecer a firma da pessoa/empresa credora, retornar ao cartório onde consta o registro do protesto e solicitar o seu cancelamento;
     
  • Após o cancelamento do protesto no cartório, entregar a certidão na Serasa/SPC para a baixa da anotação em seus arquivos. O tempo de espera é de, no mínimo, 5 dias úteis.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Inadimplência do consumidor tem 5ª queda em seis meses

Índice de novembro, porém, avançou 13% sobre o dado registrado um ano antes
O índice de inadimplência do consumidor apurado pela Serasa Experian caiu 0,1% em novembro ante outubro, mas avançou 13% sobre um ano antes, informou a empresa de análise de informações de crédito nesta quarta-feira (12).
Mesmo pequena, a queda na comparação mensal foi a quinta nos seis últimos meses, o que a Serasa credita à baixa taxa de desemprego e à queda dos juros.
"Contudo, o endividamento ainda elevado dos consumidores e o comprometimento de renda igualmente alto continuam sendo os principais entraves para que a queda da inadimplência ocorra de forma mais acentuada", afirmou a empresa.
As dívidas não bancárias - cartões de crédito, financeiras, lojas e concessionárias -, os protestos e os cheques sem fundo puxaram a queda do indicador, enquanto as dívidas com bancos impediram uma retração maior.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Sem planejamento e disciplina, resultados são endividamento e inadimplência

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio em setembro mostrou que 58,9% das famílias têm algum tipo de dívida e 73% delas têm dívidas no cartão de crédito, uma das maiores taxas de juros cobradas no mercado. O final do ano é o momento em que a maioria das famílias está em melhores condições para negociar os débitos, devido ao aumento na renda familiar, com o recebimento do 13º salário e da participação nos lucros das empresas.
Na hora da negociação do pagamento das dívidas, é fundamental fazer um bom planejamento, trocando contas com taxas de juros mais elevadas, como do cartão de crédito e do cheque especial, por contas com taxas de juros menores, como os empréstimos consignados em folha de pagamento. O medo da inadimplência faz com que muitas famílias recorram a novos empréstimos para quitar dívidas vencidas, contraindo novas dívidas com taxas de juros elevados. Assim agindo, apenas adiam o problema, que voltará em futuro próximo com maior intensidade.
O 13º salário, recebido pela maioria das famílias, não será suficiente para quitar todas dívidas, mas poderá ser usado nas negociações, por exemplo, para pagar parte das dívidas e financiar restante com taxas de juros menores. Algumas dicas e bom planejamento são fundamentais na negociação.
A principal dica é adotar uma estratégia de pagamento, começando pelo levantamento total dos débitos, das taxas de juros cobradas e do prazo de vencimento de cada conta ou há quanto tempo venceu. Nessa estratégia é fundamental reconhecer o problema e não culpar os outros pela sua falta de planejamento. Nessa hora, muitos vão culpar o banco do qual é correntista como responsável pelo problema e muitos saem correndo atrás de novos financiamentos, porque não querem ver seu nome com restrição. No entanto, não fazem uma análise prévia para verificar se terão condições de honrar esses pagamentos. Consequentemente, pagarão mais juros e a inadimplência será uma questão de tempo.
Após estabelecer estratégia, é importante cumprir. Não se deve acreditar que sairá dessa situação num passe de mágica. Esse planejamento deve ser feito comprometendo no máximo 30% do rendimento familiar. Ou seja, se necessário é importante aumentar prazo de pagamento, pois acordo que comprometa grande parte do orçamento da família não será cumprido, resultando em mais despesas com juros e multas.
Não adianta ficar fugindo do problema ou deixar que cada um fique culpando o outro. A melhor saída é dialogo e disciplina. Se alguém na casa tem maior dificuldade para gerenciar suas contas, é fundamental que ele não tenha crédito, caso contrário o estrago será maior e todos pagarão a conta.
Ficar fugindo dos credores não é solução, incluindo aqui o gerente do seu banco, que pode ser grande aliado. Mas lembre-se de que você não é obrigado a aceitar a proposta feita pelo gerente e sim mostrar que está disposto a negociar, conforme sua capacidade de pagamento e taxas de juros cobradas. Para banco é muito mais negócio fazer acordo com devedor do que encerrar negociações com processos judiciais.
Dinheiro é difícil de ser ganho e muito fácil de ser gasto. Sem planejamento e disciplina, os resultados serão o endividamento e a inadimplência.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Número de brasileiros que limparam nome bate recorde, diz Serasa

Cerca de 16 milhões de consumidores renegociaram contas em atraso, um aumento de 16,3% na comparação com o mesmo período do ano passado

O número de brasileiros que procuraram os credores para pagar dívidas em atraso e limpar o nome bateu recorde de janeiro a outubro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pela Serasa Experian.
Cerca de 16 milhões de consumidores renegociaram contas em atraso, um aumento de 16,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o número de inadimplentes cresceu 9,5%, chegando a 21,5 milhões.
"O bom momento vivido pelo mercado de trabalho no país, com as taxas de desemprego em patamares baixos e ganhos salariais acima da inflação, está motivando as pessoas a quitar suas dívidas", avaliou o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro, em nota.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Pechincha com nostalgia


Espalhados pela cidade, sebos físicos fazem a alegria de universitários e colecionadores. Para os que não têm tempo ou paciência, versão virtual é a solução.
Os sebos (lojas que comercializam livros e revistas usados) são uma mão na roda para fãs de literatura e antiguidades. Além de oferecer produtos por um preço menor que os novos, ainda possibilitam encontrar títulos raros ou esgotados e, com sorte, até mesmo edições autografadas. Em Curitiba, há inúmeros sebos, especialmente no centro da cidade. Sejam pequenos e improvisados ou grandes e muito organizados, os locais atraem desde estudantes que pechincham títulos acadêmico até colecionadores atrás de raridades.
Mas garimpar livros em sebos físicos não é tarefa para qualquer um: há os desprovidos de paciência e também os que são impedidos pela rinite. Para esses casos, vários sites reúnem os acervos de sebos do Brasil inteiro e permitem a compra pela internet.

Precisa de um livro, não quer sair de casa para comprá-lo e ainda economizar? Há vários sites que reúnem os acervos de sebos de todo o Brasil. Confira:
www.estantevirtual.com.br: oferece mais de 10 milhões de títulos de livros usados e seminovos .
www.sebosonline.com : disponibiliza um amplo acervo de livros, revistas, gibis, CDs, DVDs, VHS e discos de vinil, dos raros aos novos.
www.livronauta.com.br: são mais de 3,5 milhões de livros de mais de 500 sebos do Brasil, além de CDs, DVDs e LPs.
www.sebol.com.br: sistema criado em 2001 para facilitar a troca, compra e venda de livros entre internautas. Tem cerca de 51 mil livros cadastrados.
www.livrosdificeis.com.br: especializado em buscar livros raros ou esgotados. O cliente solicita a busca por um determinado título, que é procurado em bibliotecas particulares, internet e leilões, sem custo adicional.
Antiguidades
Dona de sebo há 22 anos, Valeria Vargas Costa entrou no ramo por causa da paixão por coisas antigas: livros, fotografias, gravuras e LPs encantavam a ela e ao marido. “A gente sentia a falta de um sebo em Curitiba que não vendesse só livros, mas que tivesse uma loja do colecionador. Por isso montamos a Trovatore e o Fígaro”, conta.
Os dois sebos da família vendem diversos itens além dos livros – de cartões postais a porcelanas. As antiguidades são voltadas para os colecionadores. Já os livros – romances, acadêmicos ou técnicos – são oferecidos por preços menores que os novos, para atingir um público mais diversificado. “O livro tem de estar sempre vivo na estante das pessoas, e não morto em uma biblioteca que ninguém mexe”, defende Valeria.
Pelas prateleiras da Tro­­va­­tore e do Fígaro, já passaram algumas relíquias. Valeria e o marido costumam receber ligações de pessoas que querem fazer doações ou se desfazer de suas bibliotecas particulares. Com isso, já adquiriram obras de ilustres paranaenses, como o historiador David Carneiro, o escritor Valêncio Xavier e o crítico Temístocles Linhares, que tinha grande parte de sua coleção composta por primeiras edições autografadas pelos autores. “Nosso papel é de salvamento da memória, principalmente do Paraná. Adoro trabalhar em sebo: meus concorrentes são meus amigos e meus fregueses são amigos também”, resume.
Cuide bem
Quer que seus livros fiquem bem conservados por mais tempo? Aí vão algumas dicas:
- A poluição traz partículas de graxa que se depositam nos livros e penetram no papel. Uma dica é fazer uma higienização periódica nos livros, a cada dois meses. Use um pincel de cerdas largas para varrer os cortes do livro. Na encadernação, use uma flanela limpa e seca.
- Se aparecerem manchas de fungos em capas plastificadas, você pode limpá-las com uma solução de lisoforme diluído em um litro de água. Se a capa não é plastificada, use pó de borracha branca: friccione suavemente e limpe com pincel. Nas capas de couro, são recomendadas ceras apropriadas.
- Quando comprar livros em sebos, faça uma higienização página por página, para evitar trazer algum inseto para a sua coleção.
- Para transportar livros, pode-se usar sacos plásticos, mas não os deixe acondicionados nas embalagens por períodos longos.
- Se o livro molhou, não o coloque no sol ou no forninho! Use toalhas de papel absorvente entre as páginas. Depois de tirar o excesso, coloque o livro semiaberto em um local com muita ventilação. Isso vai evitar a formação de bolor.
- Use marcadores de página de papel. Evite clipes, elástico, papéis de doce e folhas ou pétalas. Isso pode danificar as páginas.
Fonte: Bety de Luna, especialista em conservação de bens culturais móveis e servidora da divisão de preservação da Biblioteca Pública do Paraná.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Desemprego provoca um terço dos casos de inadimplência

Em setembro, 33% das pessoas com contas em atraso declararam estar desempregadas. Maioria das dívidas está abaixo de R$ 500

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (19) pela Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), aponta que o desemprego é o principal causador de inadimplência no país, respondendo por um terço dos casos (33%) no mês de setembro. Já o descontrole financeiro foi responsável por 30% dos casos, ante 23% no mês anterior.
Considerando por faixa de renda, o desemprego é a causa mais preponderante nas faixas de renda familiar de até dez salários mínimos, enquanto nas faixas acima de dez salários mínimos o descontrole financeiro aparece como a principal causa (30%).
Metade dos inadimplentes declara possuir uma conta em atraso que causou a restrição, 27% declaram ter duas ou três contas e 23% dizem ter quatro contas ou mais.
A maioria (31%) das dívidas não pagas está abaixo de R$ 500 mas 18% possuem dívidas abertas acima de R$5.000,00, 18% entre R$ 500,01 e R$ 1.000,00 e 16% entre R$ 1.000,01 e R$ 2.000,00.
Meio de pagamento
Em setembro, 29% dos entrevistados declararam ter alguma restrição gerada por uma compra realizada com cartão de crédito, o principal gerador de inadimplência.
Em seguida aparecem carnê (24%), cheque (17%), empréstimo pessoal (13%), cheque especial (8%) e cartão de loja (8%).
Nas faixas de renda acima de dez salários mínimos, a aquisição de móveis, eletro e eletrônicos (17,8%) e a compra de vestuário e calçados (11,8%) lideram as causas de inadimplência.
Para a faixa de renda de até três salários mínimos a aquisição de móveis, eletro e eletrônicos (20,2%) e a compra de produtos ou serviços relacionados a alimentação (18,0%) são as líderes.
Perspectivas
Dentre os inadimplentes, 9% declaram que não terão condições de pagar suas contas em atraso.
Dos outros 91% dos consumidores que possuem restrição e esperam ter condições de pagar a dívida, 35% pretendem pagar à vista e 65% de maneira parcelada.
Destes que esperam negociar as parcelas, 68% pretendem pagar dentro dos próximos 30 dias, 26% pretende pagar entre 30 e 90 dias, 4% espera saldar o débito entre 90 e 180 dias e 2% negociaram prazos superiores a 180 dias.
Quanto à parcela da renda comprometida com dívidas, 24% declaram que mais da metade da renda familiar mensal está comprometida com o pagamento de dívidas. Esse número era de 27% em junho de 2012.
Metodologia
A pesquisa sobre o perfil do inadimplente é realizada pela Boa Vista Serviços, administradora do SCPC, junto a consumidores procuram o serviço de proteção ao crédito.
Para traçar esse perfil, a companhia constata as causas da inadimplência, as formas de pagamento utilizadas, a intenção de pagamento e o nível de endividamento em cada caso. A pesquisa ouviu cerca de 1.110 consumidores em setembro.

Cheque Sem Fundo como sair do CCF


O que é um cheque? cheque sem fundo Cheque Sem Fundo como sair do CCF

O cheque é um título de crédito e também uma ordem de pagamento à vista.
É considerado um título de crédito, pois quem o recebe pode protestar ou executar em juízo caso haja alguma irregularidade na compensação deste cheque.
O cheque é uma ordem de pagamento à vista por que no momento da sua apresentação ao banco deve ser pago. O valor máximo que se pode receber é de R$5.000,00 (cinco mil reais), valores acima deste devem ser comunicado ao banco antes da sua compensação.
O cheque envolve três agentes:
1. O emitente: aquele que emite o cheque;
2. O beneficiário: aquele que recebe o cheque emitido;
3. O sacado: é o banco onde será compensado o cheque.

O que é um cheque sem fundo?

Um cheque sem fundo é o cheque que, após a sua apresentação ao banco sacado, verifica-se que não tem fundos (recursos, dinheiro) para a compensação. Este cheque é devolvido ao beneficiário, que pode apresentá-lo só mais uma vez.
Toda vez que um cheque é devolvido, registra-se em seu verso uma declaração datada com o motivo de sua devolução. Caso este cheque tenha sido apresentado no caixa, o registro deve ser feito com anuência do beneficiário.

Apresentação do cheque pela segunda vez

Até o momento em que o cheque é apresentado e devolvido pela primeira vez, o emitente do cheque pode resolver a situação assegurando que os recursos em sua conta sejam suficientes para compensar o cheque.
Outra alternativa é sustar o cheque, o que é uma péssima idéia, pois não impede o beneficiário de protestá-lo, pois o cheque é um título de crédito.
Se não houver uma ação do emitente para resolver esta situação e o cheque ser apresentado pela segunda vez, o mesmo será devolvido novamente por falta de fundos e o emitente será incluso no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) do Banco Central. Neste caso o banco sacado é obrigado a notificar o emitente que seu nome está sendo incluso no CCF.

Conseqüências da inclusão do nome no CCF

Com o nome do emitente registrado no CCF, fica proibido o recebimento de um novo talonário de cheque.  Além disso, fica ainda a critério do banco encerrar sua conta.
O beneficiário pode recorrer à justiça para pagamento da dívida, bem como pode protestar o cheque, que é um título de crédito, piorando ainda mais a situação do emitente do cheque, que além de ter seu nome incluso no CCF, poderá também ter seu nome sujo junto ao Serasa e SPC.
Nota: Desde Dezembro de 2006 o Banco Central determinou que apenas o titular emitente do cheque é que deveria ter seu nome incluso nos cadastros do CCF. A normatização anterior previa que todos os titulares da conta “conjunta” deviam ter seus nomes inclusos no CCF.
Em resumo, com o nome sujo no CCF você:
• Ficará sem talões de cheques;
• Poderá ter sua conta encerrada pelo banco;
• Poderá ser protestado e ter seu nome sujo no Serasa e SPC;
Como limpar seu nome e sair do CCF

Os únicos caminhos para limpar seu nome e sair do CCF são:

1) Expirar o prazo de 5 anos
Conforme o Código de Defesa do Consumidor, artigo 43, parágrafo 3, seu nome deve ser removido dos cadastros do CCF, ou de outro cadastro equivalente como a Serasa e SPC, transcorridos 5 anos.
2) Pagamento (quitação) do cheque sem fundo
A exclusão do emitente nos cadastros da CCF só será atendida mediante a apresentação de algum dos seguintes documentos que prove a quitação do cheque:
A. Cheque que deu origem à inclusão no CCF
Com o cheque em mãos a CCF entenderá que o cheque foi pago e que não existe mais dívida. Seu nome, portanto poderá ser excluído do CCF.
B. Extrato da conta que comprove o débito do cheque sem fundo
C. Declaração de quitação emitida pelo beneficiário
A apresentação da declaração de quitação deverá estar autenticada em tabelião e acompanhada de uma cópia do cheque que originou a ocorrência na CCF. Além de uma certidão negativa do cartório de protesto.
Uma vez provado a quitação do cheque, a CCF tem até 5 dias úteis para excluir seu nome de seus registros. Ao pedir a exclusão, o emitente deve solicitar ao banco o “recibo da carta de solicitação”, guardando-o até a conclusão do processo.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Juros do cartão de crédito caem ao menor nível em 17 anos, aponta Anefac


Trata-se do menor nível já apurado desde o início da pesquisa, em 1995
As taxas de juros do cartão de crédito caíram ao menor nível em 17 anos em meio à pressão dos bancos públicos para expandir à linha o movimento de redução dos juros deflagrado no início do ano.
De acordo com levantamento mensal da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), a taxa teve uma redução de quase 10% em outubro (1,04 ponto percentual) na comparação com setembro, para 9,37% ao mês.
Trata-se do menor nível já apurado desde o início da pesquisa, em 1995.
A queda na linha começou a aparecer no mês anterior, quando houve a primeira alteração depois de 33 meses de estabilidade na taxa na esteira da entrada em vigência de parte das iniciativas voltadas especificamente para o cartão de crédito.
A taxa apurada em outubro marca uma nova realidade para o custo das principais modalidades de crédito ao consumidor no país. O cartão de crédito era a única das seis linhas pesquisadas pela entidade com juros acima de 10%. Todas estão abaixo deste nível agora.
A taxa média para pessoas físicas recuou pelo oitavo mês seguida em outubro, para 5,5%, nova mínima da série.
Houve redução nas seis modalidades pesquisadas para pessoa física e todas estão no menor patamar já apurado no levantamento. A exceção é o cheque especial, com o nível mais baixo desde fevereiro.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Inadimplência


O número de maus pagadores sobe desde o início do ano passado. As pessoas físicas que não pagaram as contas na data prevista em agosto ficou em 7,9%, segundo o Banco Central. Os atrasos acima de 90 dias ainda estão acima da média. Em operações como do cheque especial ela alcançou 12,2% e do cartão de crédito, 28,43%. No financiamento de automóveis, ela está em 5,9%, o mais alto patamar desde novembro de 2009.

O volume de cadastros negativados na Serasa aumentou 21,5% em 2011 e deve crescer 15% em 2012. Ao contrário do Banco Central, que considera como inadimplência os atrasos acima de 90 dias, a Serasa leva em conta o calote a partir do registro do CPF do cliente pela empresa, que em geral se dá 10 dias depois do envio da notificação do atraso.

Neste ano, no entanto, diferente do que ocorreu em períodos anteriores, a expectativa é de que haja um esforço maior de empresas e instituições financeiras. Estão previstos mutirões de renegociação para facilitar o acordo entre empresa e clientes.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

As escolhas de sua vida: Hoje e Amanhã.



* Denise Estrella

“Comprar é muito bom!” “Se eu ganhasse mais, teria condições de poupar.” “Estou cheia de dívidas e não sei como sair dessa enrascada.” “Não consigo guardar dinheiro porque ganho pouco.”

A todo instante, escuto e leio depoimentos de pessoas que estão com dificuldade de pagar as dívidas assumidas no passado. E esse é um bolo que só cresce, pois além do valor da dívida, ainda existem os juros sobre juros que incidem sobre os diversos tipos de empréstimos.

E é nesse ponto que acelera o processo de deterioração orçamentária e de desgaste emocional. Muitos casamentos acabam por causa do descontrole financeiro de um dos parceiros ou de ambos.

O desconforto causado pela montanha de dívidas também é percebido no ambiente de trabalho. Com o objetivo de diminuir o stress pessoal e seus efeitos negativos na produtividade, já existem organizações empresariais que oferecem programas para auxiliar seus colaboradores rumo à mudança de hábitos financeiros.


É leviana e enganosa a afirmação de que é preciso ganhar muito para que haja formação de poupança. Há quem acredite que as dificuldades financeiras são decorrentes de baixos salários quando na verdade a principal explicação está na desorganização financeira pessoal e familiar. A música do Zeca Pagodinho é ótima, mas não vale deixar a vida te levar.

O importante é ter a disciplina de manter os gastos sob controle e não gastar além da sua renda certa: seu salário, sua aposentadoria, sua mesada, seu pró-labore e/ou seus rendimentos mensais.

E se for tomar crédito, lembre que pegar dinheiro emprestado para consumir mais hoje, compromete a sua renda no futuro com o pagamento das prestações mensais. Portanto, assuma compromissos financeiros de forma planejada para realizar seus sonhos, para adquirir o que for importante em sua vida, os bens essenciais como casa própria, seu primeiro carro ou moto. E avalie com cuidado ao assumir uma nova dívida, se ela não irá comprometer sua capacidade de manter uma reserva de dinheiro para imprevistos.

Está mais do que na hora de envolver a família na conversa sobre a necessidade de poupar para realizar sonhos e sobre as decisões de consumo. 
Cuide hoje do seu amanhã!



* Denise Estrella é economista e planejadora financeira pessoal e familiar


Texto publicado no Jornal Gazeta Niteroiense - www.gazetanit.com.br
Edição Nº 52 – Semana de 11 a 17 de agosto de 2012.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Economize até R$ 868 por ano


Isso é quanto o consumidor pode “salvar” pesquisando os preços nos supermercados de Curitiba. Pelo estudo da Proteste, eles podem variar até 173%

Embora exija tempo e disposição, a pesquisa cotidiana de preços no supermercado pode garantir uma economia anual de R$ 705 para os consumidores de Curitiba, conforme mostrou levantamento da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) feito em 61 estabelecimentos da capital. A pesquisa mostrou ainda que quem está em busca do menor preço e não tem apego às marcas consegue economizar até R$ 868 por ano.
O levantamento, feito em 20 cidades de 14 estados brasileiros em abril deste ano, analisou os preços de duas cestas de produtos classificadas de acordo com perfis de consumo distintos: a primeira é composta de 104 itens com marcas definidas, encontrados nos setores de mercearia, higiene e limpeza, perecíveis e hortifruti. Já a segunda cesta analisa o menor preço de 90 produtos e desconsidera carne, frutas, verduras e legumes.
Metodologia
Pesquisa considera produtos mais usados na composição das cestas
O Guia de Preços dos supermercados foi feito em 20 cidades de 14 estados brasileiros. O levantamento recolheu e analisou 230 mil preços em 1.196 pontos de venda em todo o país durante o mês de abril. Os estabelecimentos foram escolhidos pelo ranking do setor de autosserviço feito pela Abras em 2012, onde figuram as 500 maiores empresas do setor que, atualmente, respondem por 75% das vendas, além de mercados com forte presença nas regiões analisadas, independente do faturamento. O cálculo do custo de cada cesta faz ponderações em cada um dos produtos pesquisados, que considera a importância de cada item na composição de uma cesta de compras do mês. Essas ponderações foram baseadas na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada pelo IBGE. Além disso, foram consideradas apenas as promoções temporárias (válida em diferentes dias da semana) e não aquelas específicas de um determinado setor ou até mesmo da loja inteira.
• 20 cidades brasileiras, em 14 estados diferentes, fizeram parte do levantamento da Proteste, feito no mês de abril.
• 1.196 pontos de venda foram considerados, em um total de 230 mil preços. Os estabelecimentos foram escolhidos pelo ranking de faturamento do setor de autosserviço da Abras, onde figuram as 500 maiores empresas do setor.
A coordenadora da pesquisa, Michele Marques, explica que por conta de uma ponderação dos produtos mais importantes na composição das cestas, os supermercados identificados como os mais baratos são aqueles que vendem com preços menores os produtos mais consumidos.
Em Curitiba, o preço mais barato para os produtos da cesta 1 foi encontrado no Condor da Rua Nilo Peçanha, no bairro Bom Retiro. No outro extremo, com o preço médio mais caro, está o supermercado Telêmaco Borba, localizado no Portão. Para comprar os 104 itens dessa cesta os moradores de Curitiba precisam desembolsar R$ 314,09, o quarto menor preço entre as 14 cidades analisadas. No caso da Cesta 2 – cujo valor médio foi de R$ 223,80 – a pesquisa identificou o menor preço no supermercado Makro da Avenida Presidente Wenceslau Brás e o maior preço médio no Pão de Açúcar do Jardim Social, na Rua Arquimedes Cruz, 85.
O levantamento do Pro­teste mostrou que não é preciso ir tão longe. Em muitos casos, basta atravessar a rua ou andar algumas quadras para pagar mais barato. A economia pode chegar a 11% para quem escolhe comprar no Condor ao invés do Cabral Supermercado, ambos localizados na Rua Natal, no bairro Cajuru.
Justificativas
Empresas dizem que oscilação de preços é normal no varejo

Apesar da boa classificação no Guia de Preços do Proteste, a gerente de marketing da rede Condor, Elaine Munhoz, diz que as pesquisas de preço refletem um momento específico e que o varejo é muito dinâmico. Segundo ela, além da negociação geral de preços para toda a rede, existem situações em que os fornecedores oferecem ofertas pontuais para determinada região, com o objetivo de fortalecer a marca em um local onde ela é pouco conhecida. “Isso explica a diferença de preço entre lojas da mesma rede, que costuma ser bastante questionada em pesquisas como essa”.
Para Carlos Alberto Gomes, proprietário do supermercado Telêmaco Borba, que apresentou o maior preço médio da cesta 1, embora as grandes redes consigam comprar grandes volumes, também têm um alto custo operacional que os estabelecimentos menores não têm. Na visão dele, isso não justifica a diferença de preço apontada pelo levantamento do Proteste. “Os preços flutuam ao longo da semana em todos os estabelecimentos”. Segundo Gomes, o fato da pesquisa não ser feita em todos os supermercados no mesmo dia pode distorcer os resultados.

Fonte: Gazeta do Povo.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Lojas e bancos abrem operação resgate

Organizações fazem mutirões de renegociação para “limpar” o nome dos consumidores e abrir espaço para as compras do fim de ano
 
A inadimplência do consumidor disparou em 2012 e atingiu o maior pico desde junho de 2009. Quem atrasou as contas no fim do mês, no entanto, terá mais uma chance para “limpar” o nome no fim do ano. Com a proximidade do Natal, comércio e bancos abriram a temporada de negociações com clientes endividados.
O objetivo é fazer com que o comprador aproveite o dinheiro extra do 13.º salário e da restituição do Imposto de Renda para recuperar crédito e voltar a comprar no fim do ano.
Empréstimo
O “empréstimo do nome” – operação em que um consumidor sem histórico de mau pagador assume uma dívida em lugar de um parente ou amigo com cadastro negativo – é o terceiro motivo no ranking das razões que levam consumidores às listas de inadimplentes. Ao todo, 16% dos registros ocorrem em situações desse gênero, de acordo com o SCPC.
Fuja das dívidas
Confira algumas dicas dos especialistas em finanças pessoais para quem está com problemas financeiros:
• Registre todos os gastos efetuados pela família e confronte-os com a receita média mensal. Faça um inventário das suas dívidas. Veja para quem deve, quanto deve, qual a maior dívida e qual é corrigida pelos juros mais altos. Priorize o pagamento das dívidas maiores e mais caras, como cartão de crédito e cheque especial;
• O ideal é tentar negociar um desconto sobre o valor do débito e pagar à vista. Se não puder, verifique se o valor da parcela da renegociação caberá no orçamento. Especialistas também recomendam negociar um abatimento dos juros da dívida;
• Se você costuma comprar mais do que ganha, é preciso mudar seu padrão de consumo, o que, para muitos especialistas, é a etapa mais difícil, porque implica uma mudança de hábito. Exige disciplina e reavaliação de prioridades. O ideal é que o comprometimento com pagamento de dívidas não supere os 30% a 40% da renda;
• Se mesmo com a renegociação as dívidas não baixaram a esse limite, talvez seja o caso de adotar medidas mais drásticas como a devolução do bem financiado, como o caso do automóvel. Elimine gastos supérfluos, como cinema, jantares fora de casa e compra de bens de consumo;
• Uma forma de evitar problemas é manter uma reserva financeira para eventuais imprevistos, como perda de emprego e gastos extras. Recomenda-se que se tenha uma economia equivalente de quatro a seis meses de gastos mensais, que é o tempo médio de recolocação.
Neste ano, a expectativa é de que haja um esforço maior de empresas e instituições financeiras que em anos anteriores. Estão previstos mutirões de renegociação para facilitar o acordo entre empresa e clientes. A Serasa Experian lançou, pela primeira vez, um mutirão de negociação em julho deste ano em São Paulo e prevê mais quatro até o fim do ano. Em Curitiba, ele ocorrerá entre 27 e 30 de outubro. Nesta semana, a empresa terá também um serviço de negociação de dívidas pela internet, que deve atender 10 milhões de pessoas até o fim do ano.
A Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), vai realizar 12 mutirões em todo o Brasil em outubro e novembro. Segundo o presidente da empresa, Dorival Dourado, há uma tendência de o brasileiro regularizar sua situação de crédito próximo de datas festivas, como Dia das Mães e Natal.
A inadimplência vem subindo praticamente sem trégua desde o início do ano passado. O calote de pessoa física em agosto ficou em 7,9%, segundo o Banco Central. Os atrasos acima de 90 dias ainda estão acima da média. Em operações como do cheque especial ela alcançou 12,2% e do cartão de crédito, 28,43%. No financiamento de automóveis, ela está em 5,9%, o mais alto patamar desde novembro de 2009.
“O Brasil está vivendo um ciclo de alta de inadimplência. Ao contrário do que ocorreu nas ocasiões anteriores, agora ele foi provocado pelo crescimento do endividamento e não por uma crise de desemprego”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.
O volume de cadastros negativados na Serasa aumentou 21,5% em 2011 e deve crescer 15% em 2012. Ao contrário do Banco Central, que considera como inadimplência os atrasos acima de 90 dias, a Serasa leva em conta o calote a partir do registro do CPF do cliente pela empresa, que em geral se dá 10 dias depois do envio da notificação do atraso.
Mas, segundo Rabi, o ciclo de alta durou até meados deste ano e a tendência, agora, é de queda. O volume de novos registros na empresa vem caindo há três meses. A Serasa prevê que o índice de inadimplência acima de 90 dias deve recuar para 7,5% até o fim do ano e para 7% em 2013. 

Origens
 
Desemprego e descontrole são principais causas de inadimplência


Um levantamento da Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), mostrou que o desemprego, com 34%, e o descontrole das contas, 29%, são as principais razões apontadas pelos inadimplentes pelos atrasos nas contas. Em terceiro lugar (16%) vem o “empréstimo do nome” para terceiros.
A pesquisa, que ouviu 1,3 mil pessoas, revelou ainda que, ao contrário do que se podia esperar, o descontrole na administração das contas é maior entre os que têm mais dinheiro. Para as classes A (42%) e B (32%) essa é a principal causa do calote. Já para as classes D e E, a perda do emprego é o principal motivo (40%).
Segundo Dorival Dourado, presidente da Boa Vista, um conjunto de fatores ajuda a explicar porque o Brasil vive hoje uma crise de inadimplência. Nos últimos cinco anos, 35 milhões de pessoas entraram no mercado de consumo. Com um cenário de estabilidade monetária, aumento do emprego e da renda e queda na taxa de juros, os bancos e financeiras inundaram o mercado com empréstimos e financiamentos.
A proporção do crédito sobre o Produto Interno Bruto (PIB) passou de 24% em 2003 para 51% agosto de 2012, ou R$ 2,211 trilhões. O endividamento sobre a renda das famílias passou de 18,2% em 2005 para 44,2% neste ano. E o comprometimento da renda com amortizações passou de 15% para 22,4% na mesma base de comparação. Muitas famílias se descontrolaram com tanto crédito, que em alguns casos foi confundido com renda, lembra Fábio Tadeu Araújo, professor de economia da PUCPR.
Para Dourado, a tendência é que a inadimplência desacelere para níveis próximos de 2011, mas ela ainda exige atenção. A projeção do departamento econômico da entidade é de que a inadimplência recue para algo próximo de 7,4% no fim do ano. Araújo, da PUCPR, acredita que a queda mais expressiva só deve ser sentida no fim de 2013.

Fonte: Gazeta do Povo.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Condutas sustentáveis: é preciso aprender e colocá-las em prática


Segundo o Instituto Akatu,“estima-se que o mundo consuma 20% a mais em 
recursos naturais do que a Terra consegue renovar. Em 40 anos, o gasto 
mundial com compras de produtos e serviços domésticos passará de 5
 trilhões de dólares anuais para 20 trilhões de dólares. Nesse ritmo, serão
 necessários insumos de quatro planetas para suprir o consumo da 
humanidade nos padrões dos países de Primeiro Mundo”.
O consumismo faz mal não só para sua conta bancária, mas também para o planeta! Já parou para pensar sobre isso? Sustentabilidade é assunto importante e bastante discutido por instituições sérias. Ouvimos, concordamos e chegamos a ficar preocupados por uns momentos, mas será que em nosso cotidiano levamos uma vida sustentável?
Infelizmente, acho que estamos longe do ideal – e eu me coloco na fatia da população que precisa aprender mais sobre as condutas sustentáveis. Então, por onde começar? Como de costume, pela reflexão…
Verifique abaixo algumas atitudes sustentáveis extraídas do site Akatu e faça uma análise de como você lida diariamente com essas questões:
·         Tome banho mais rápido;
·         Não deixe a torneira aberta ou pingando enquanto escova os dentes;
·         Programe sempre as compras de alimentos;
·         Varie seu cardápio de frutas e legumes, isso estimula a diversificação de cultivos agrícolas gerando mais renda ao produtor além de melhorar o solo. Sua saúde também agradece a variedade de nutrientes ingeridos;
·         Faça de sua festa uma comemoração sustentável. Para isso planeje! Segundo o Instituto, cada evento provoca um impacto ambiental extraordinário, com enorme consumo de água, energia e recursos naturais;
·         Atenção ao consumo sem necessidade. Vale os 3Rs: reduza, reutilize e recicle;
·         Não compre produtos piratas;
·         Dê atenção às moedas;
·         Pare de fumar;
·         Incentive pessoas a pararem de fumar;
·         Não deixe os aparelhos em stand by;
·         Desligue seu computador quando não estiver usando;
·         Ande de bicicleta;
·         Não jogue óleo na pia;
·         Reutilize a água da máquina de lavar para limpar o quintal e a calçada;
·         Use sacolas retornáveis;
·         Separe seu lixo.

Mudança de hábito requer paciência e disciplina. 
Comece pelas atitudes mais simples e vá adotando outras práticas pouco a pouco. Ensine seus filhos a cuidarem do planeta através das sugestões acima, mas através do seu exemplo. Utilize os momentos de compra para ensiná-los sobre o consumo consciente como forma de gerar saúde financeira e ambiental.
Para construir um futuro mais sustentável é necessário que cada um de nós faça sua parte. O desafio para o país é grande, requer sérias decisões políticas e muita boa vontade por parte dos empresários. Quando a maioria da população adotar práticas mais conscientes, veremos uma mudança de comportamento iniciada na base e tendo desdobramentos na política como um todo. Afinal, vivemos em uma democracia.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Mais da metade dos brasileiros está na classe média


Pesquisa classifica como classe média quem vive em famílias com renda per capita mensal entre R$ 291 e R$ 1.019 e tem baixa probabilidade de passar a ser pobre
20/09/2012 | 13:26 | AGÊNCIA BRASIL

Mais da metade da população brasileira (53%) faz parte da classe média, o que significa um total de 104 milhões de brasileiros. Nos últimos dez anos, foram 35 milhões os brasileiros incluídos na classe média. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (20) pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, no estudo Vozes da Classe Média.
A pesquisa classifica como classe média os que vivem em famílias com renda per capita mensal entre R$ 291 e R$ 1.019 e tem baixa probabilidade de passar a ser pobre no futuro próximo.
De acordo com o estudo, a expansão desse segmento resultou de um processo de crescimento do país combinado com redução na desigualdade. A estimativa é que, mantidas a taxa de crescimento e a tendência de queda nas desigualdades dos últimos dez anos, a classe média chegue a 57% da população brasileira em 2022.
Os dados indicam que a redução da classe baixa foi mais intensa do que a expansão da classe alta. De 2002 a 2012 ascenderam da classe baixa para a média, 21% da população brasileira, enquanto da classe média para a alta ascenderam 6%.
O ministro da SAE, Moreira Franco, destacou o importância do crescimento da classe média para movimentar e impulsionar a economia do país, pois essa fatia da população responde por 38% da renda e do consumo das famílias. “Em torno de 18 milhões de empregos foram criados na última década, esses empregos formais foram associados a uma política adequada de salário mínimo que deu ganhos reais acima da inflação aos brasileiros”, disse Franco.
O crescimento da renda da classe média tem sido maior do que o do restante da população, de acordo com os dados apresentados no estudo. Enquanto na última década a renda média desse segmento cresceu 3,5% ao ano, a renda média das famílias brasileiras cresceu, no mesmo período, 2,4% ao ano.
“A classe média brasileira vai movimentar em 2012 cerca de R$ 1 trilhão”, estimou Renato Meirelles, do instituto de pesquisa Data Popular, que participou da elaboração do estudo.
O estudo usa como base dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Instituto Data Popular.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Greve nos bancos vai se estender até a semana que vem, diz sindicato


"A possibilidade de a greve acabar nesta semana é nenhuma", diz Carlos Cordeiro, coordenador do comando de greve
19/09/2012 | 16:58 | FOLHAPRESS

Diante do silêncio da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em relação à greve dos bancários, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do comando nacional dos bancários, Carlos Cordeiro, diz que a paralisação vai se estender até a próxima semana. "A possibilidade de a greve acabar nesta semana é nenhuma", diz Cordeiro. "Mesmo que a Fenaban nos convocasse hoje (quarta) para uma negociação, teríamos de chamar o comando nacional. Como eles não convocaram, a greve vai continuar até sexta-feira".
O coordenador do comando da greve diz que, a cada dia que a entidade dos bancos não se pronuncia, a greve se estende. "Se amanhã eles não nos chamarem para a negociação novamente, a greve se estende para segunda e assim por diante. Imagino que essa greve vai entrar pela semana que vem com a imobilidade da Fenaban".
Segundo Cordeiro, embora a Contraf-CUT não tenha fechado o balanço da paralisação em todo o país nesta quarta-feira (19), a greve cresceu em relação a terça e tem mobilizado mais pessoas que em 2011, quando durou 21 dias. "[2012] Aponta para uma greve longa como no ano passado. Pode durar mais de 21 dias se perdurar a posição intransigente da Fenaban."
Levantamento do sindicato dos bancários divulgado ontem disse que a greve fechou 5.132 agências e centros administrativos dos bancos neste ano, contra 4.191 no ano passado.
Reivindicações
A categoria decidiu fazer uma greve por tempo indeterminado para pedir 10,25% (5% acima da inflação) de reajuste, entre outras reivindicações. Os bancos ofereceram só 6% (0,58% acima da inflação). As negociações estão interrompidas e não há previsão de retomada, segundo os trabalhadores e os bancos.
De acordo com os bancários, a paralisação começou mais forte neste ano do que no ano passado, quando 4.191 agências foram fechadas no primeiro dia de greve. A greve no ano passado durou 21 dias e o bancários acabaram aceitando reajuste de 9% (1,5% acima da inflação). Foi a maior paralisação desde 2004.
Em São Paulo, cerca de 20 mil bancários cruzaram os braços, segundo o sindicato dos bancário de São Paulo e Osasco --14,45% do total de 138 mil trabalhadores da região. "Fomos muito bem no primeiro dia de greve. Amanhã vamos estender o movimento a outras regiões", disse Juvandia Moreira Leita, presidente do Sindicatos dos Bancários de São Paulo.
Outro lado
"Estamos abertos para retomar as negociações, mas não oferecemos 6% para chegar a 10%. Queremos fechar um acordo que esteja de acordo com a realidade atual", disse Magnus Apostólico, diretor da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).
Com a paralisação, a Febraban orienta os clientes a procurar um canal alternativo para realizar os serviços durante o período de greve.
Segundo a entidade, o consumidor deve ver se há a disponibilidade de fazer as operações por meio de caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking (banco no celular), telefone e correspondentes bancários --casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Saques
Caso o cliente queira fazer saques acima de R$ 1.000 - o máximo permitido por dia em caixas eletrônicos -, poderá fazer transferências por meio de DOC (o documento de crédito) ou TED (transferência eletrônica disponível) nas próprias máquinas, pela internet, pelo telefone e até mesmo no aplicativo do banco pelo celular.
Por meio dessas operações, é possível realizar transferências envolvendo dois bancos distintos.
Segundo o Procon-SP, nesses casos pode haver ainda atendimento emergencial nas agências ou o banco pode aumentar o limite de saque nos próprios caixas eletrônicos.
Se o cliente tiver algum prejuízo em virtude de não conseguir sacar o valor que precisa, poderá acionar o banco posteriormente, já que a entidade é a responsável pelos danos causados em função da interrupção dos serviços.
Caso o consumidor solicite uma alternativa de pagamento e as empresas não a disponibilizem, ele deve documentar a tentativa frustrada de quitar o débito, podendo registrar uma reclamação junto ao Procon.
De acordo com a entidade, o consumidor não pode ser prejudicado por problemas decorrentes da greve, uma vez que a responsabilidade do banco pelos prejuízos causados aos consumidores decorre do risco de sua atividade e não pode, a pretexto de greve, ser repassado ao consumidor.
PIS, FGTS e seguro-desemprego
A Caixa Econômica Federal diz que disponibilizará toda a sua rede de agências, casas lotéricas, postos de atendimento bancário, terminais de atendimento eletrônico e correspondentes bancários para garantir o atendimento durante a greve.
No caso de saque de seguro-desemprego, PIS e FGTS, o trabalhador poderá fazer as operações em um casa lotérica ou em um correspondente bancário.
Em caso de novos pedidos, a trabalhador terá que procurar uma agência aberta ou, caso não encontre, deverá entrar em contato com a Caixa para buscar uma forma alternativa.
Atendimento nas lotéricas

O atendimento nas lotéricas é feito das 8h às 18h, exceto nas localizadas em estabelecimentos como shoppings e supermercados, que costumam ficar abertas até as 19h ou até o horário estipulado pelo regulamento interno dos locais.
Boletos bancários da Caixa Econômica Federal podem ser pagos em qualquer dia do mês. Já as contas emitidas por outros bancos só são aceitas pelos atendentes das lotéricas se estiverem dentro do prazo de vencimento e se não ultrapassarem valores maiores do que R$ 700.

sábado, 15 de setembro de 2012

Caixa anuncia programa que permite adiar prestação por um mês

Cliente pode "pular" pagamento de prestação mensal, retomando a quitação no mês seguinte, sem encargos. Caixa estima que sete milhões de clientes possam ser beneficiados

Caixa Econômica Federal lança, na segunda-feira (17), a campanha “Crédito com Pausa”, que permite ao cliente “pular” o pagamento de uma prestação mensal, retomando o pagamento no mês seguinte, sem multas ou encargos. O objetivo da iniciativa é facilitar a reorganização financeira de famílias e empresas com dificuldades financeiras momentâneas.
Segundo a caixa, a prestação que deixou de ser paga por meio do programa permanecerá no saldo remanescente da dívida e, em consequência disso, haverá o acréscimo de um mês no prazo da operação. O cliente pode “pular” uma prestação a cada 12 meses.
Todas as linhas de crédito com o selo “Tem Pausa” farão parte da campanha, que engloba produtos como crédito pessoal, CDC, capital de giro, financiamento de veículos e crédito habitacional. Para aderir, o cliente precisa estar adimplente e ter pago pelo menos três prestações consecutivas em operações comerciais e 11 prestações em contratos habitacionais.
A caixa estima que cerca de sete milhões de clientes podem ser beneficiados pela campanha: 5,4 milhões de pessoas que fizeram empréstimos comerciais e 1,6 milhão em clientes de créditos habitacionais.
Em nota, o presidente da Caixa, Jorge Hereda, destaca o caráter social da iniciativa, que, segundo ele, contribui para o crescimento sustentado do crédito no país. “No contexto da reeducação financeira e reorganização financeira das famílias, o ‘Crédito com Pausa’ é um respiro, um fôlego que, em momentos de imprevistos, pode ser um enorme diferencial para equilibrar o orçamento familiar ou da empresa”, disse.
A campanha terá duração de 24 meses. A partir da próxima segunda-feira (17), os clientes interessados poderão procurar as agências da CAIXA ou o Telesserviço, pelo número (0800 726 0222). No caso das empresas, a solicitação deverá ser feita somente nas agências. 

Fonte: Gazeta do Povo

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

10 Dúvidas comuns sobre empréstimos bancários


1. O que é empréstimo bancário?
É um tipo de contrato entre um cliente (você) e a instituição financeira (o Banco) pelo qual o cliente recebe uma quantidade de dinehiro que deve ser devolvida para o Banco no prazo acordado, adiconando os juros acertados. Neste tipo de operação não existe um destino específico para os fundos emprestados.
2. O que é financiamento?
É outro tipo de contrato entre uma instituição financeira e o cliente, mas, neste caso, há sim uma destinação específica (por exemplo, a compra de um carro ou casa).
3. O banco tem a obrigação de outorgar empréstimo bancário ou financiamentos?
Não, já que cada instituição financeira estabelece as normas para concessão ou não dos mesmos.
4. Pode-se quitar de maneira antecipada empréstimos e financiamentos?
Sim, o Conselho Monetário Nacional garante o direito à liquidar antecipadamente, com a devida redução de juros, qualquer empréstimo bancário ou financiamento. Pode ser pago com recursos próprios ou com transferência feita por outro banco qualquer operação de crédito ou de arrendamento mercantil contratadas com cooperativas de crédito, bancos ou outras instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central (exceto as administradoras de consórcios).
5. É vantajoso quitar uma dívida com recursos que serão transferidos de outra instituição?
Tem que verificar quais são as condições do novo contrato, inlcuindo tipo e número de prestações, juros, tarifas, etc. para o empréstimo.
6. Existe limite para as taxas de juros aplicadas?
Não. As taxas de juros dependem do mercado e variam de instituição para instituição.
7. O que significa Custo Efetivo Total (CET)?
CET, o Custo Efetivo Total, é o custo total de uma operação de empréstimo (como ser um empréstimo bancário) ou de financiamento. o CET se expressa como taxa percentual anual, já incluidos todos os encargos e despesas das operações.
8. Pode-se saber o valor do saldo devedor para liquidação antecipada?
A instituição que originalmente realizou a operação de crédito tem a obrigação de informar ao cliente qual é o valor do saldo para quitação antecipada, possibilitando também a conferência da evolução da dívida do seu empréstimo bancário.
9. Está correto que me cobrem tarifas para a transferência de operações de crédito de uma instituição para outra?
Não. Dita prática é vedada.
10. Podem me cobrar tarifas pela liquidação antecipada?
Se o contrato é anterior ao 10 de dezembro de 2007 e dita situação foi contemplada no contrato, existe a possibilidade que sim possa ser cobrada uma tarifa. Para datas posteriores, não é permitida dita cobrança.
Fonte: Ministério da Fazenda e Banco Central do Brasil

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Pagamento de dívidas???

Paguei minha dívida. Meu nome é retirado automaticamente da lista de inadimplentes? 

A partir do momento que você pagou sua dívida no banco, na loja etc, ele (a) tem a obrigação de comunicar ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e/ou) à Serasa que você não é mais devedor e seu nome deve ser retirado da lista de devedores. O prazo máximo para que isto aconteça é de cinco dias. Entretanto, para ter certeza se essa providência foi adotada, após o pagamento da dívida, você pode informar-se no posto do SPC ou da Serasa mais próximo de sua casa, sem pagar nada por isso.
Em outras palavras, a entidade deve limpar seu nome assim que for comunicada de que você pagou o que devia. Por precaução, ao quitar sua dívida, é recomendável pedir que a solicitação da baixa na Serasa ou no SPC seja mencionada no recibo que comprova que a dívida foi liquidada.


Paguei minha dívida, mas meu nome continua sujo. O que eu faço?

Você quitou sua dívida, mas o seu nome continua no cadastro do SPC ou da Serasa, então verifique quem não cumpriu sua parte na obrigação de limpar o seu nome, para que você possa exigir as devidas providências. Para isso, entre em contato com o banco ou estabelecimento em que você quitou a dívida e certifique-se se eles notificaram a entidade em que seu nome está cadastrado (SPC ou Serasa). Se esta notificação foi feita, a partir daí cabe ao SPC e/ou à Serasa limpar seu nome. 
Assim, se você quitou uma dívida que tinha em um banco, por exemplo, e este ainda não comunicou à Serasa, você deve enviar ao banco uma carta protocolada estipulando um prazo de uma semana para que ele faça isso. Mas se o banco já notificou a entidade, então envie a carta protocolada com o mesmo prazo à entidade em questão. Se o seu nome não for retirado do cadastro de devedores, você pode entrar com uma ação por danos morais contra o responsável.

Parcelei minha dívida, meu nome é retirado do SPC assim que é feito o acordo ou só após o pagamento de todas as parcelas?

Essa decisão fica por conta do credor. Se ele quiser tirar seu nome no SPC ou da Serasa assim que vocês fizerem o acordo de parcelamento da dívida nada o impede. No entanto, ele tem a obrigação de fazer isso quando você terminar o pagamento. Afinal a dívida só será considerada quitada após o pagamento de todas as parcelas.

Aos 22 anos, CDC ainda é pouco usado



Pesquisa da FGV mostra que brasileiros conhecem o Código de Defesa do Consumidor, mas não costumam usá-lo por motivos como vergonha

O Código de Defesa do Con­sumidor, que completou 22 anos de vigência na última semana, é conhecido por mais de 70% dos brasileiros, mas isso ainda não se refletiu na busca plena pela concretização desses direitos. De acordo com a pesquisa O Brasileiro e o Código de Defesa do Consumidor, realizada pela Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getúlio Vargas (FGV Direito Rio), seis em cada dez consumidores deixam de reclamar nos órgãos de defesa quando enfrentam problemas de consumo ou não ficam satisfeitos com um produto ou serviço adquirido.
Entre os motivos apontados para não reclamar, 37% dos consumidores avaliam que “não compensa”, 31% dizem que “demora muito” e 8% dizem que “sentem vergonha” em reclamar. O nível de consciência também está relacionado aos índices de renda e de escolaridade dos consumidores. Os consumidores de baixa renda que declaram nunca reclamar é de 36%, pouco mais que o dobro dos de alta renda (17%).
Para o coordenador da pesquisa e professor de Direito do Consumidor na FGV Ricardo Morishita, o resultado indica que o consumidor avalia a dificuldade de acesso aos órgãos de defesa e o valor do produto ou do dano sofrido. “A vida nas cidades tem feito com que o tempo seja um recurso cada vez mais escasso. O consumidor sabe que foi lesado, mas pesa o tempo e o valor e calcula o custo-benefício para ver se vale a pena ou não registrar uma reclamação. Muitas vezes, o consumidor acaba optando simplesmente por guardar a insatisfação”, avalia.
Segundo ele, nesses 22 anos o CDC introjetou a noção do direito na relação de consumo. “Nós achamos isso realmente notável. Claro que gostaríamos de estar em outro patamar, mas esse avanço foi muito importante para a sociedade brasileira”.

Empresas

O levantamento também aponta o impacto do CDC para quem está do outro lado do balcão. A pesquisa ouviu os responsáveis pelo departamento de atendimento ao consumidor de 100 empresas listadas dentre as 1 mil “Maiores e melhores empresas do Brasil”.
Para 91% das empresas, o CDC é classificado como bom ou muito bom. Mas, questionados sobre as conseqüências da aplicação do código para a situação financeira da empresa, quase a metade dos entrevistados (45%) apontou como um custo e apenas 23% disse que representava lucros.
Na avaliação dos índices das reclamações de hoje com o de cinco anos atrás, 65% das empresas consideram que houve melhoria na qualidade de produtos e serviços. As empresas também apontam a contribuição do código para um atendimento mais eficaz, no aprendizado com as reclamações passadas e na melhoria de treinamento e tecnologia das empresas.
Para a coordenadora da pesquisa e coordenadora do Núcleo de Pesquisa do Centro de Justiça e Sociedade da FGV, Fabiana Luci, ainda há espaço para as empresas melhorarem nesse quesito. “Pouco mais da metade das empresas promoveu algum treinamento relacionado ao atendimento dos consumidores junto aos seus funcionários nos últimos 12 meses, sendo que apenas 13% focaram na melhoria do atendimento telefônico e 6% em treinamentos específicos ao CDC”, aponta.
A pesquisa mostra que focar na melhoria dos produtos e serviços diminui a probabilidade do surgimento de problemas. “Mas é preciso também focar em melhorias no atendimento uma vez que algum problema venha a ocorrer. E para isso o treinamento da equipe é fundamental”, ressalta.

Fonte: FGV Direito Rio.