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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Reserva de emergência: por que é importante ter uma e como montar?

Reserva de emergência: por que é importante ter uma e como montar?O imprevisto bateu à porta. Pode ser uma falha mecânica no carro, um parente com problema de saúde, uma reforma urgente na casa ou a perda do emprego. Todos estamos sujeitos a uma infinidade de eventos aleatórios que, no fim das contas, podem sair caro. Há duas formas de minimizar os efeitos desses transtornos: prever exatamente quando eles vão ocorrer ou se preparar desde cedo para estas eventualidades.
Como a primeira alternativa é inviável (mesmo para os mais crentes em futurologias e afins), resta somente a prevenção. Tudo se resume a um objetivo: a montagem de uma reserva de emergência. É um tipo de poupança que deve ser usado somente nas horas de aperto – porque como qualquer crise inesperada já dá dor de cabeça suficiente, é melhor não ter que se preocupar também com “de onde tirar o dinheiro” para resolver estes problemas.
  • Como montar essa reserva de emergência?
  • O que devemos levar em conta na hora de preparar este fundo?
  • Onde deixar o dinheiro guardado?
  • Em caso de uso, como restaurar a conta?
São essas questões que este artigo busca responder.

Como montar uma reserva de emergência?
A montagem da reserva de emergência deve começar com um cálculo das contas mensais. Para quem já tem um controle financeiro eficiente, com anotações dos gastos fixos e do consumo eventual, não há muito com o que se preocupar.
Com emprego ou sem emprego, contas de água, luz, telefone, condomínio ou aluguel e muitas outras continuam a chegar. A reserva de emergência deve ser feita para que, em meio a eventos imprevistos, estas contas continuem sendo pagas.
Anotar todos os gastos fixos (esses citados acima) é o primeiro passo para transformar o fundo de emergência em algo palpável. Alguns gastos variáveis, como as compras no supermercado ou na farmácia, também devem entrar na conta – afinal, a família precisa continuar se alimentando. Uma estimativa aproximada das compras mensais ajuda a mensurar essas despesas.

O que levar em conta para preparar o fundo?
Pegue o resultado equivalente a um mês de despesas e multiplique por três. Essa é a reserva mínima para segurar as contas da casa por três meses em caso, por exemplo, de desemprego. Uma reserva mais segura considera seis meses de gastos fixos e variáveis.
Nesse tempo, é possível manter as contas em dia enquanto se busca, entre outras saídas, uma fonte extra de renda.

Onde deixar o dinheiro guardado?
Não basta deixá-lo sob o colchão. É preciso mantê-lo, na pior das hipóteses, na mais simples das opções de investimento – a caderneta de poupança. Ela tem rendido menos, sobretudo após a queda da taxa básica de juros, mas ainda assim é garantida para a hora do aperto.
É possível deixar o dinheiro da reserva em algum investimento que renda mais do que a poupança? Sim, mas é preciso ter em mente duas coisas quando o assunto é emergência: liquidez e custo.

A liquidez é a facilidade para ter o dinheiro na mão, ou seja, transformar o número do extrato em grana de verdade. O investimento devolve o dinheiro na hora ou ele tem um tempo de “carência” para o resgate? Prefira os investimentos que resgatam “na hora” (eles terão resgate do tipo D+0. Procure por estes).

O custo impacta o retorno e o saldo final. Quais os impostos que serão cobrados sobre a aplicação? Terá incidência de Imposto de Renda? Há fundos que cobram taxas menores quanto mais tempo o investimento for mantido, o que vira um perigo no caso de necessidade rápida do dinheiro. Sobre a poupança não incide IR e o resgate é automático.
Um dica importante: evite contas poupança ligadas à conta corrente. Isso porque é fácil de confundir o dinheiro e, assim, usar a reserva de emergência como saldo de consumo. Vale a pena, neste caso, abrir uma conta poupança especial para esta finalidade emergencial. Deixe sua conta corrente separada da reserva de emergência.
Se você já tem algum dinheiro guardado na poupança para eventualidades e uma vida bastante regrada, pode até escolher um lugarzinho melhor para deixar a reserva de emergência, como fundos de inflação (repito: prefira fundos D+0 ou D+1) de grandes instituições e bancos de investimento. São seguros e ainda protegem o dinheiro da desvalorização.
Para este caso (dinheiro rápido em caso de problemas), fuja da renda variável, que oferece mais risco e pode oscilar para baixo (fazendo o poupador correr risco real de perder dinheiro). Numa emergência, é tudo o que queremos evitar, não?

Após o uso, como restaurar a conta?
Quando a situação apertar, o dinheiro estará lá, pronto para ser usado. O imprevisto não importa. O que importa é saber como restaurar o fundo após o uso. Se o problema não envolveu a perda de emprego, separe parte do salário todo mês para repor a grana usada.
Um método factível é pegar o total usado e dividir, por exemplo, por 12. Pode parecer bastante, mas pense que se tivesse usado o cartão de crédito ou o cheque especial para quitar estas dívidas, o consumidor ainda teria que pagar juros e a dor de cabeça seria maior. Imagine o banco cobrando 10% de juros ao mês pelo uso do limite. No fim dos 12 meses, o cliente terá pagado mais que o triplo do dinheiro usado.
Com o passar do tempo, o ato de poupar para a reserva virará um hábito. Depois que ela estiver cheia de novo, vale a pena manter o costume de poupar para investir ou realizar outros sonhos.

Fonte: http://dinheirama.com

Foto de freedigitalphotos.net.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Dúvidas comuns


Por que contratar uma empresa para reabilitar o crédito?

Falta de disposição para enfrentar a burocracia, pouco tempo, pressa devido a exigência de novo e/ou atual emprego, habilitar-se para concurso público, constrangimento pela(s) restrição(ões) e cobrança(s) abusiva(s), podem ser bons motivos para contratar o serviço.

Qual a diferença entre Serasa e SCPC?

O SCPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e a Serasa são entidades que cadastram devedores, sendo verdadeiros Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores. A diferença entre estas entidades é que a Serasa é mantida por instituições financeiras, e o SPC, pelas associações comerciais e prestadoras de serviços em geral, mas na maioria dos casos, o nome do devedor aparece no cadastro das duas entidades, independente da origem da dívida.

É possível baixar meu nome do SCPC e Serasa sem pagar a dívida?

Não. Qualquer empresa que prometer isto, com certeza não trabalha de acordo com a lei. Baixar sem pagar somente nos casos em que o juiz determinar (via judicial).
Como trabalham as empresas que prometem "baixar o nome" do SCPC e Serasa sem pagar ?

Essas empresas não trabalham legalmente, na maioria das vezes, emitem certidões falsas, liminares falsas, cartas de quitação falsas e, em todas estas situações, quando identificadas pelo SCPC, Serasa e Cartórios de Protestos, são instaurados inquéritos criminais, podendo o devedor ainda responder criminalmente.

É seguro contratar uma empresa que limpa o nome na Serasa ou no SCPC?

Antes de contratar a empresa, faça uma pesquisa para saber de sua eficiência e idoneidade. Se decidir contratá-la, faça um contrato em que conste detalhadamente todas as obrigações dela na prestação deste serviço. Tenha sempre o recibo de pagamento pelo serviço.

Meu credor está cobrando juros abusivos, o que fazer?

O credor só pode cobrar o que estiver estipulado em contrato, qualquer outra taxa acrescentada no valor que não está prevista, é considerada ilegal.

Quem tem nome inscrito no SCPC ou Serasa pode pedir financiamento imobiliário?

Os órgãos administradores de linhas de crédito imobiliário governamentais exigem a regularização de qualquer dívida que conste no nome de quem solicita o financiamento. Já com as linhas de crédito privadas (financeiras e bancos) a situação é ainda pior. Somente interessa para estas empresas a liberação de créditos àquelas pessoas que com certeza possam pagar. As empresas são absolutamente livres para se negar a conceder o financiamento.

O que é título protestado ?

Título protestado é sinal de problemas com bancos e no comércio em geral, pois quem tem título protestado fica sem crédito na praça. Notas promissórias, letras de câmbio, duplicatas, cheques, cédulas de crédito, entre outros, são documentos que comprovam que alguém deve alguma coisa a outra pessoa. Se a pessoa não pagar, o credor, isto é, quem tem para receber, pode levar o documento a um Serviço de Protesto de Títulos para protestá-lo.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Para não se aborrecer nas férias e no lazer


O crescimento na demanda por serviços de turismo e lazer nesta época do ano aumenta também o número de consumidores lesados por má prestação desses serviços. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) assegura a prestação adequada de qualquer serviço, e leis estaduais e municipais também regulam algumas atividades e asseguram direitos especiais em cinemas, restaurantes, shoppings, parques, teatros e estádios. “O importante é ter claro quais são os direitos e os deveres para evitar que um momento de descontração se transforme em um aborrecimento”, orienta a coordenadora do Procon-PR, Claudia Silvano. Confira algumas dicas:
Mala extraviada
Caso a mala seja extraviada durante uma viagem, o consumidor deve imediatamente procurar a companhia aérea e preencher o Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB), apresentando o comprovante de despacho das malas. Se for localizada em até 30 dias, a bagagem deve ser entregue ao passageiro em seu local de origem ou de destino, conforme o endereço fornecido. Se não for localizada neste prazo, a empresa deverá indenizar o passageiro. O valor é de 150 vezes o coeficiente tarifário (CT), fixado em R$ 11,50 por quilo de bagagem ou, em viagens internacionais, de US$ 20 por quilo. Se o passageiro declarou o valor da bagagem, a indenização deve ser no valor informado e aceito pela empresa.
Parques temáticos
Antes de contratar um pacote de passeios em parques temáticos, o consumidor deve conferir o que está incluso e avaliar se comprar o pacote é mais vantajoso que comprar vários itens separadamente. Também deve checar se o parque oferece equipe de salva-vidas, médico em tempo integral, ambulatório e ambulância. Os brinquedos devem ter informações precisas quanto às restrições e recomendações para o uso.
Cinema
O consumidor tem o direito de ser informado sobre os horários de exibição do filme, faixa etária, preço do ingresso e lotação ideal da sala de projeção. Qualquer alteração na programação deve ser comunicada com antecedência. O consumidor também pode exigir padrões de qualidade na imagem e no som durante a sessão. Segundo a coordenadora do Procon-PR, o cinema que comercializa alimentos como pipoca, doces e guloseimas não pode restringir a entrada de alimentos adquiridos fora do local. “Se há proibição, ela tem de valer para qualquer tipo de alimento”, orienta.
Meia-entrada
No Paraná, a meia-entrada é garantida por lei para idosos, estudantes, professores e doadores de medula e sangue em cinemas, teatros e eventos culturais ou esportivo. Para estudantes, o benefício só é válido para quem estiver regularmente matriculado em estabelecimentos de ensino fundamental, médio e superior. O estudante deve apresentar uma carteira emitida pelo próprio estabelecimento de ensino; ou pela União Nacional de Estudantes (UNE); ou pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). Se a carteira não tiver foto e validade, o estabelecimento pode solicitar que o estudante apresente documento de identidade e comprovante de matrícula ou pagamento.
10% do garçom
A taxa só poderá ser cobrada quando efetivamente houver a prestação de serviço – não vale, portanto, para quem consome no balcão. Além disso, o pagamento é opção do consumidor: não há lei que o obrigue a pagar gorjeta. Caso o estabelecimento insista, o consumidor pode fazer o pagamento, exigir nota fiscal que discrimine a cobrança e procurar um órgão de defesa do consumidor para solicitar o ressarcimento e fazer uma denúncia.
Compra de ingressos por telefone ou internet
A taxa de conveniência pela compra e entrega de ingressos pelo telefone e pela internet é legítima, desde que não seja abusiva. Se for muito cara, o ideal é que o consumidor compre o ingresso pessoalmente em um dos postos de venda.
Valet
Segundo lei estadual, o valor do serviço de valet – estacionamento com manobrista – tem de ser fixo e informado previamente, e pode ser cobrado de antecipadamente. Como o valet é contratado pelo realizador do evento, existe solidariedade entre este e o prestador de serviços no que se refere à responsabilidade por furto, multas, etc. É direito do consumidor exigir um recibo com com as seguintes informações: nome da empresa; número do CNPJ; dia e horário do recebimento e da entrega do veículo; modelo, marca e placa do veículo; local onde o veículo foi estacionado. Frases ou placas que isentem a empresa de responsabilidade sobre o veículo não têm validade jurídica.
Casas noturnas, bares e restaurantes
Consumação
A Lei Estadual n.º 16.651 proíbe a cobrança de consumação mínima para clientes de casas noturnas, bares e restaurantes, e o CDC também determina que essa prática é abusiva.
Perda de comanda
Multa por perda de comanda também é considerada uma prática abusiva. Segundo o Procon, a responsabilidade pelo controle do consumo é do estabelecimento. Em caso de perda, o estabelecimento também não pode exigir que o cliente deixe documentos pessoais ou pertences como garantia para o pagamento.
Couvert
A lei estadual nº 17.301/12 exige que todo estabelecimento informe de maneira clara a cobrança por couvert com quantidade e preços. Se for servido sem ter sido pedido, o couvert passa a ser considerado cortesia da casa.
Voos atrasados
A Resolução n.º 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) garante os direitos do passageiro. O reembolso pode ser solicitado imediatamente nos casos de preterição ou cancelamento e quando há estimativa de atraso superior a quatro horas. Se o bilhete já estiver quitado, o reembolso tem de ser imediato. Nos casos de atrasos, cancelamentos ou preterição, a companhia aérea é obrigada a comunicar os direitos do passageiro. Deve oferecer outro tipo de transporte para completar o trajeto cancelado ou interrompido, se o passageiro concordar. Caso contrário, ele pode esperar o próximo voo ou desistir da viagem, com direito a reembolso. Depois de uma hora do horário previsto para a decolagem, a companhia deve oferecer um meio de comunicação e, após duas horas, alimentação. Após quatro horas, é obrigatória a acomodação em local adequado – se for o caso, em hotel.
Fontes: Procon-PR, Procon-SP, Anac e legislação estadual.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Vendas de Natal crescem abaixo da expectativa



Aumento de 5% não supera marca de 2011. Previsão era de 9%.
Há pouco mais de uma semana do Natal, já é possível calcular o desempenho obtido pelo comércio em torno da data mais importante para o varejo. Em pesquisa encomendada pela Associação Comercial do Paraná (ACP), o Instituto Datacenso constatou o crescimento médio de 5% nas vendas natalinas em comparação com o mesmo período do ano passado.
Na pesquisa anterior, realizada no começo de dezembro, a expectativa dos comerciantes era alcançar a marca de 9%, percentual superior ao de 2011, quando as vendas cresceram 6% em relação a 2010. Foram entrevistadas 400 pessoas (200 comerciantes e 200 consumidores) nos dias 26 e 27 de dezembro.
A cautela na contratação de funcionários temporários por parte dos empresários e o destino dado ao 13° salário pelos consumidores indicaram uma pequena retração na economia. Grande parte dos lojistas (68%) não contratou funcionários temporários para o Natal, mantendo o mesmo índice do ano passado. Dos 32% que optaram pelo recrutamento, a média foi de apenas três trabalhadores. Segundo os consumidores, a principal função do 13° salário foi o pagamento das contas, em 34% dos casos. Para 20%, a renda foi destinada às compras em geral, enquanto 10,6% utilizaram o dinheiro para quitar dívidas antigas. Somente 6,8% pouparam a quantia.
Para atrair a clientela durante a semana natalina, 60% dos comerciantes preparam alguma promoção especial, com destaque para os descontos no pagamento à vista (42%), promoção de produtos (15%), divulgação na mídia em geral (13%) e distribuição de brindes (9,2%).
Por sua vez, o consumidor curitibano gastou em média R$ 425 com os presentes, o que corresponde a cinco itens no valor de R$ 85. A quantia foi superior aos R$ 78 previstos no começo de dezembro.  As lembranças mais citadas foram roupas e acessórios (32%), brinquedos (20%), calçados (14%), perfumes e cosméticos (9%) e celulares/smartphones (6%).
As principais formas de pagamento utilizadas pelos consumidores foram à vista em dinheiro (61%) e parcelado no cartão de crédito (19%).

Fonte: ACP

Curitibano sonha com imóvel e viagem em 2013

Maioria não guarda dinheiro para realizar sonhos
Segundo a Paraná Pesquisas, a maioria dos curitibanos (64%) não costuma poupar um centavo sequer para realizar seus sonhos. Entre os que conseguem poupar sempre ou eventualmente, 44% economizam até 10% do que ganham. Entre os poupadores, 43% guardam dinheiro para eventuais emergências. O dinheiro no cofrinho vai ainda para comprar um imóvel (19,2%) e para reformar ou construir a casa (11,8%).
Para Fábio Tadeu Araújo, professor da PUC-PR, o brasileiro se acostumou a parcelar as compras em vez de poupar. “Hoje se parcela até a compra da pasta dental. A poupança é feita reduzindo outros itens orçamento para o financiamento caber no bolso”, comenta. Segundo ele, não é fácil partir para a prática se não houver organização. “Muitas vezes o brasileiro planeja uma coisa, mas acaba gastando com outras. É o Natal, a viagem no carnaval e por aí vai.”
A aquisição do imóvel lidera a preferência, com 24%, seguida pela reforma da casa (16%). Viajar aparece em terceiro lugar, com 10%. Na sequência estão formar os filhos (7%) e, empatados com 6%, conseguir um emprego melhor, pagar dívidas e comprar um carro.
A pesquisa revela algumas mudanças no comportamento do curitibano em relação à sondagem anterior, realizada em 2010, apesar de a aquisição do imóvel, mais uma vez, liderar o ranking.
Há dois anos reformar a casa era prioridade para apenas 3% dos entrevistados. Viajar também ganhou espaço – subiu de 3% para 10%. Em compensação, o item conseguir um emprego melhor baixou de 16,4% para 6,2%; pagar dívidas caiu de 9,2% para 6,2%; e comprar um carro, de 7,2% para 5,9%.
Para Murilo Hidalgo, diretor da Paraná Pesquisas, essa mudança de planos tem explicação: “Com a alta dos preços dos imóveis, muita gente está preferindo reformar a adquirir um outro imóvel”. Da mesma forma, com o mercado de trabalho aquecido, muita gente já trocou de emprego nos últimos dois anos, o que fez com que conquistar uma melhor posição deixasse de ser uma prioridade como era em 2010.
“O turn over subiu muito nas empresas, as pessoas pediram demissão porque conseguiram posições melhores”, afirma o economista Fabio Tadeu Araújo, professor da PUC-PR. Para ele, o crescimento do número de pessoas que querem reformar suas casas também guarda relação com o boom do mercado imobiliário: “Muita gente que comprou seu imóvel está agora reformando”.
O levantamento mostra que o curitibano está otimista em relação a 2013: 82% acreditam que vão realizar seus sonhos neste ano. Na avaliação dos entrevistados, 2013 deve ser um bom ano também para a economia: 61% veem crescimento econômico no ano, 69% acham que as oportunidades de emprego vão aumentar e 57%, que a renda crescerá.
Mas mais da metade dos entrevistados está preocupada com a inflação – 54% acham que ela vai subir. “Esse comportamento é puxado principalmente pela classe média, que sente mais a inflação dos serviços”, diz Araújo.

Fonte: Cristina Rios/ Gazeta do Povo.